sábado, 8 de janeiro de 2011

GLEYVERSON PIERROUT

ESTUDANTE

BRASILEIRO

Nasci na Igreja, entretanto a minha conversão demorou um pouco, como a maioria dos que nascem no seio do Evangelho.

Na escola, rua, entre amigos, eu era sempre o garoto diferente. Desculpa-me, com licença, obrigado, eram as palavras que saiam sempre da minha boca. Nasci e fui criado por bons pais.

Eu Vivia o Evangelho porque assim que era o modo adotado por minha família, principalmente a minha mãe. Quando as pessoas me perguntavam porque eu não tomava café ou alguma pergunta do tipo, na maioria das vezes eu dizia: [i]"não sei, apenas não faço uso disso. Eu aprendi assim."[/i]

Com o passar do tempo eu tive que sair debaixo das "asas da mãe", do seio familiar e foi aí que eu compreendi que todas as coisas as quais eu fazia ou que eu deixava de fazer tinha um fundamento. Não era apenas [i]não sei. Apenas faço ou deixo de fazer isso[/o]. Existia uma lei e consequências/bençãos.

Como sou um ótimo observador - pelo menos eu acredito nisso - comecei a examinar as pessoas que não conheciam o que eu conhecia. Umas tinham certa luz e outras pareciam não terem nenhuma. As que eu acreditavam que tinhas algum princípio, na verdade estavam com sede e fome do que eu sabia. E as que notavelmente mostravam não terem nenhuma experiência com Deus, ecoavam um vazio enorme na alma.

Aos poucos eu fui percebendo que as pessoas ficavam completas/alegres com uma simples verdade que eu falava, como: [i]Não chore! As famílias podem ser eternas[/i]. No caso de perda de um ente querido. Ou, [i]não estamos aqui de passagem. Devemos ser melhores cada dia mais, afim de que possamos viver novamente com Deus[/i]. Verdades simples e claras. Tudo o que eu cresci ouvindo.

Em meio as tentações e provações, coloquei em prova algumas leis divinas as quais não posso negar que fui altamente beneficiado. Senti uma alegria enorme e uma queimação no peito por ver que eu não estava sozinho, e que tudo o que eu fazia desde criança, era uma preparação para a vida adulta, assim como era o modelo divino a se seguir.

Abracei o Evangelho. Fazia divisões. Ensinava. Chorava com os que choravam. Me alegrava em ver milagres. Me encontrei!

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