ETIANO HONRADO
PORTUGUÊS
GUARDA FISCAL (APOSENTADO)
Eu já era casado e vivia em Setúbal com minha mulher e dois filhos, José Manuel e Paulo Alexandre.
Um dia bateram à minha porta dois jovens de placa ao peito que os identificavam como élderes de A Igreja de Jesus Cristo dos santos dos Últimos Dias. Foi minha esposa Guilhermina que os atendeu, ouviu o que eles andavam a fazer, disse-lhes que já tinha religião e mandou-os embora.
Nós éramos amigos de um casal que os mesmos élderes já tinham batido à porta, tendo aí sido recebidos, falaram durante algum tempo da sua religião Mórmon e do seu profeta Joseph Smith. Então eu e a Guilhermina fomos convidados por este casal para em sua casa ouvirmos estes dois jovens missionários. Pessoalmente fiquei tão encantado com o que eles disseram, sendo o que mais me despertou a atenção foram as suas palavras sobre a Bíblia , o Livro de Mórmon e o Profeta.
Depois daquela palestra ter terminado, eles convidaram-nos a assistirmos no Domingo próximo às reuniões da sua Igreja, informando-nos que a mesma era em Setúbal.
Dois jovens a falar de Deus e de Jesus Cristo, de Profetas e de uma Igreja diferente, isto era novo para mim.
Fiquei encantado com a maneira como fomos recebidos. Fomos encaminhados para uma sala onde já se encontravam outras pessoas e foi ali que ouvimos os princípios do evangelho. As instalações dispunham de várias salas, as quais ensinavam as mesmas coisas mas de maneira diferente dependendo do estado de conhecimento das pessoas que lá se encontravam, isto fazia-me lembrar a escola da minha terra onde aprendi as primeiras letras, e onde haviam também várias classes.
Finalmente, as pessoas acabaram por juntar-se todas numa sala maior, onde decorreu a principal reunião, a Sacramental.
Eu nesse primeiro Domingo parecia uma criança a quem se deu um rebuçado, de tão contente que eu estava. Não encontro palavras que possam expressar a alegria que senti nesse Domingo.
Visto gostar tanto do que ouvi, passei a receber os élderes em minha casa e comecei a receber as palestras de introdução à Igreja, o que eles me ensinavam fazia sentido para mim e vinha de encontro ao que eu desejava saber, por isso, em breve fui baptizado.
A Guilhermina levou mais algum tempo, mas em breve também ela acabou por ser baptizada, sendo eu próprio que o fiz. Depois seguiram-se os meus filhos.
Passaram-se dois anos e conjuntamente com toda a família fomos ao Templo da Alemanha, onde viríamos a ser selados para o tempo e para a eternidade, foi uma experiência inesquecível que me fez chorar de alegria.
Aqui encontrei a paz e a felicidade. A Igreja é para mim uma família e dela guardo o testemunho que partilho convosco da sua veracidade.
Em nome de Jesus Cristo
Amén
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