sábado, 6 de fevereiro de 2010

NUNO CRAVIDÃO
PORTUGUÊS
ENGENHEIRO INFORMÁTICO

Sei que Deus vive! Que Ele conhece a cada um de nós individualmente. Mostra-nos nossas fraquezas e deseja que sejamos melhores pessoas a cada dia que passa.

Estou grato por minha família que tanto faz por mim e ensina-me bons exemplos.

Sei que temos líderes inspirados que nos guiam. Estou grato pela Igreja e pelo evangelho. Sem a Igreja a minha vida teria um grande vazio. Um vazio de fé, esperança e caridade. Pude-o sentir quando me ausentei da Igreja.

Tive o primeiro contato com a Igreja quando era adolescente. O meu pai recebeu os missionários em casa. Em casa sempre houve muita discussão religiosa, com os meus progenitores divididos no apoio à religião predominante. Recordo-me de ter dado uma pequena passagem por o livro que eles deixaram, onde descrevia que alguém num bosque foi visitado por um ser celestial. Fiquei com essa lembrança por muito tempo. Como não tinha ouvido as palestras dos missionários, a partir daí fiquei com dúvidas sobre como escolher a religião certa. Também noutras religiões diziam que recebiam seres celestiais! Então qual a certa? Poderíamos nós só por nós mesmos escolher a religião?

Já na fase adulta, na primeira vez que os missionários bateram à porta eu não quis que eles perdessem tempo comigo. Na segunda vez que passaram onde moro, a minha vida tinha dado uma grande reviravolta. Estava com problemas familiares, desempregado, com problemas de saúde e o meu coração tinha poucas horas antes acabado de dizer que algo estava errado na minha vida. Quase que desconhecia que o coração comunicava nestas circunstâncias! Atendendo à altura em que bateram à porta não tive a mínima dificuldade em perceber que Deus os havia enviado. Pouco mais sabia sobre eles, para além de que vinham de Salt Lake e que costumavam ter mais saúde do que o normal. Eles falaram sobre o Espírito Santo e sobre sentimentos que vêm ao coração! Falaram também sobre profetas. E ensinaram que, para escolhermos nossa religião, devemos perguntar a Deus, tal como descrito em Tiago 1:5.

A minha permanência na Igreja tem sido até agora uma grande e algo solitária viagem. Não tendo minha família comigo, na Igreja, o meu progresso na Igreja tem sido mais lento do que é normal.

Estou grato pela música na Igreja, que me faz sentir mais útil na Igreja. Tento ler todos os dias de manhã o livro de Mórmon para que possa ser mais humilde ao longo do dia.

E disto presto o meu testemunho, em nome de Jesus Cristo

Amén.

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